O que houve com essa revista? A Veja sempre foi um veículo idôneo onde grandes profissionais trabalham para informar e esclarecer. A capa sobre a procuradora descompensada sendo chamada de bruxa e a alusão ao termo diversas vezes na matéria são uma incrível falta de noção dos jornalistas e do editor. Compreendo que a idéia era relembrar os contos de fadas, mas as coisas mudam, amigos e estão mudando há algum tempo. A menos que os profissionais envolvidos tenham acabado de descer de uma máquina do tempo, devem saber que bruxas são hoje em dia pessoas que seguem a religião pagã, representadas por algumas milhares de pessoas pelo mundo. Essas pessoas, e isso me inclui, passam décadas tentando mudar a imagem deturpada por dois mil anos de propaganda negativa e aí vem a Veja e estampa em sua capa que bruxas são más mesmo e deveriam ser queimadas em praça pública. Pode não ter sido a intenção, mas é isso que o povo vai entender. Imagine essa mesma capa com a chamada: “A Confissão da Evangélica” ou “A Confissão da Católica”, ou ainda “A Confissão da Preta” (caso ela fosse negra). Imagine como isso é ofensivo! Como bruxo, me senti muito ofendido e espero que a Veja tenha mais atenção com suas mensagens. Afinal, ao menos pra mim, a idéia de que seus profissionais são preparados caiu por terra com essa matéria e hoje acredito tanto na Veja quanto em qualquer site da Internet com a mínima noção sobre o que fala.
Geral Bruxas Revolts!
Van Feu
Van Feu
1 comentários:
A Veja sempre foi um veículo de comunicação idôneo tanto quanto a rede globo...
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